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“Quem investir agora estará um passo a frente”, essa foi a mensagem deixada pelo economista Ricardo Amorim aos dirigentes de grupos educacionais em mesa redonda realizada pela Conexia, empresa lançada pelo do Grupo SEB, na Bett Educar 2017. O especialista indicou que as escolas devem estar atentas aos sinais de recuperação do mercado. “Enfrentamos a pior crise desde que se têm dados. Este é um momento de oportunidade porque todos estão retraídos. Costumamos ficar confiantes no pior momento e com medo no melhor momento”, destacou.
Para exemplificar, Amorim usou as paletas mexicanas, destacando que muitas pessoas entraram no negócio quando ele já estava consolidado e começando a sua decadência. “Muitas pessoas só investem em um negócio quando ele está seguro há muito tempo, mas quando investem o momento já passou”, explica.
Em relação à queda no número de alunos em escolas particulares, o economista atentou para o retorno da chamada “nova classe média”, a condição de pobreza. “Na pobreza a pessoa só pensa no agora, ou seja, casa para morar e alimentação. Quando as coisas melhoram ela passa a pensar no futuro, ou seja, saúde e educação, se ela retorna a condição de pobreza ela tem que escolher o que cortar. Na educação a crise não foi tão ampla, pois é uma das últimas coisas que a pessoa corta, mas se for pra escolher entre comer e a escola do filho…”, salienta.
Para ele, o administrador de escola precisa estar atento à retomada do crescimento para aproveitar uma “nova transição de classes”. De acordo com o economista, cerca de 30 milhões de brasileiros devem emergir nos próximos anos. “A queda da inflação gera crédito, que aumenta o poder de compra. Com este ciclo, o pai de aluno estará novamente com dinheiro para investir”, completa.
Fonte: Inoveduc